A Prefeitura de Manaus informa que o município não teve registro de novos casos confirmados de chikungunya, zika, oropouche ou mayaro, no período de 26 de janeiro a 1º de fevereiro, correspondente à Semana Epidemiológica 5 deste ano. Os dados constam na nova edição do Informe Epidemiológico das Arboviroses, elaborada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e divulgada nesta segunda-feira, 3/2.
O subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, aponta que, de acordo com o levantamento da Semsa, Manaus teve 15 casos de dengue confirmados na última semana, somando 154 registros da doença neste ano, de um total de 375 casos suspeitos notificados, dos quais 85 continuam em investigação.
“O total de casos de chikungunya em 2025 é de sete, confirmados dentre 32 casos suspeitos da arbovirose, sendo que dois seguem sob análise. De zika, o informe relata apenas um caso suspeito neste ano, sem nenhum registro confirmado dessa doença até o momento”, disse.
O município também não apresenta neste ano, conforme Djalma, nenhum registro de óbito suspeito ou em investigação por dengue, zika, chikungunya, oropouche ou mayaro.
O subsecretário orienta a população a manter os cuidados para prevenir e eliminar infestações do Aedes aegypti em suas casas e quintais, alertando que as chuvas propiciam o surgimento de focos de água parada, criadouros potenciais para o mosquito, vetor da dengue, zika e chikungunya.
“O inverno amazônico segue trazendo chuvas, por isso siga verificando sua casa regularmente. O inseto pode ir do ovo ao adulto em sete dias, de uma semana para outra aquela garrafa caída no quintal ou o ralo entupido podem se tornar ameaça à saúde da sua família”, adverte.
De acordo com Djalma, ao lado das medidas preventivas adotadas pela comunidade, a gestão municipal conduz um trabalho permanente de prevenção e controle, reforçado na época de chuvas, de maior incidência das arboviroses. Entre elas estão ações de manejo ambiental e inspeções domiciliares.
“Inclusive, as equipes do Distrito Oeste da Semsa estão realizando uma mobilização social, abrangendo bairros daquela área que estão entre os mais vulneráveis às doenças transmitidas pelo Aedes, inspecionando imóveis e orientando comunitários para combate ao mosquito”, relata.
Imunização
Djalma Coelho reforça ainda o chamado para a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos contra a dengue. “Essa faixa da população está entre a mais suscetível às formas graves da doença. Com a vacina, esses jovens ficam mais protegidos e ter um risco menor de adoecimento ou hospitalização”, observa.
A vacina Qdenga, conforme o subsecretário, protege contra os quatro sorotipos da dengue e deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de três meses. O imunizante é ofertado gratuitamente, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em mais de 60 unidades da Semsa, listadas no site manaus.am.gov.br/semsa, no menu “Unidades”, item “Vacinação”.
“No local, o jovem deve estar acompanhado de um pai ou responsável, e apresentar documento oficial de identidade, CPF ou cartão do SUS, e, caso tenha, cartão de vacina”, orienta o gestor.
Levantamento
O Informe Epidemiológico das Arboviroses é elaborado pelas equipes da Semsa, a partir de dados de sistemas de informação do Ministério da Saúde. O levantamento, divulgado semanalmente desde o início do ano passado, faz parte das estratégias da gestão municipal para vigilância e monitoramento das doenças transmitidas por mosquitos.
Todas as edições do informe estão disponíveis para consulta on-line no site manaus.am.gov.br/semsa, com acesso pelo menu “Vigilâncias”, item “Epidemiológica”. Na página, basta clicar no link referente ao ano da publicação desejado, 2024 ou 2025.
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Texto – Jony Clay Borges / Semsa
Fotos – Divulgação / Semsa
