Uma família de Ipixuna, no interior do Amazonas, viveu uma tragédia nesta segunda-feira (27), após a morte de um bebê prematuro no Hospital Estadual Maria Glória Dantas de Lima. O caso escancarou mais uma vez o colapso da saúde pública no estado, marcada pela falta de estrutura, equipamentos e atenção por parte do governo de Wilson Lima.
A unidade, que deveria prestar atendimento à população, encontra-se em condições precárias e sem o mínimo necessário para lidar com emergências. A mãe, Francisca Saira Souza da Silva, grávida de cerca de sete meses, entrou em trabalho de parto por volta das 10h da manhã.
O bebê nasceu vivo, do sexo feminino, mas não resistiu devido à ausência de incubadora. Segundo familiares, os profissionais sabiam do risco da prematuridade e da falta de equipamentos no hospital, mas não providenciaram a transferência para Cruzeiro do Sul (AC), onde há estrutura adequada.
“Eles tiveram tempo de transferir, mas nada foi feito. É uma negligência revoltante”, relatou a moradora Camila Unha. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o improviso chocante: uma tampa de forma de bolo foi usada como incubadora.
A cena indignou a população e gerou uma onda de protestos virtuais. Ex-autoridades locais, como a ex-vereadora Rosilene Araújo, destacaram que a culpa não recai sobre os profissionais de saúde, mas sobre o abandono do Estado. “É o retrato do desprezo das autoridades com o povo de Ipixuna”, afirmou.

Enquanto o sofrimento das famílias aumenta, o governo Wilson Lima (União Brasil) segue em silêncio. A falta de resposta do Estado diante de situações como essa reforça a sensação de abandono que há anos marca o interior do Amazonas.
A morte do bebê não é um caso isolado — é mais uma consequência direta de uma gestão que falha em garantir o básico: o direito à vida. Vale ressaltar que em Manaus, mais uma bebê morreu por negligência médica no Instituto da Mulher Dona Lindú, também nessa segunda-feira (27).
A mãe da criança, que infelizmente nasceu morta por conta da demora no atendimento médico, fez um relato revoltante nas redes sociais.
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Fonte: Portal CM7 BRASIL

