O vereador Sassá da Construção Civil (PT) sugeriu a realização de uma audiência pública para apurar o serviço de tratamento de esgoto na cidade, promovido pela concessionária Águas de Manaus, empresa responsável das funções de tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto na capital. O assunto foi tema do pronunciamento do parlamentar, na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), realizada nesta segunda feira (18/02).
“A população tem me procurado para fazer denúncias sobre a qualidade do serviço na cidade. A taxa com valores exorbitantes cobrada na instalação do hidrômetro, o excesso de cloro na água que está causando irritações na pele e o desserviço em alguns bairros como a falta de água nas torneiras são os problemas mais citados. A concessionária precisa se explicar na CMM e à população sobre a prestação dos serviços e apresentar projetos que visam melhorias”, informou Sassá.
Porto Público de Manaus
Ainda durante o pronunciamento no Pequeno Expediente, Sassá da Construção Civil pediu apoio dos vereadores a Ação Civil Pública (ACP), que o parlamentar pretende protocolar nos próximos dias, para que o Ministério Público Estadual (MPE) investigue a cobrança das taxas abusivas a pedestres (R$5) e veículos (R$25) ao adentrar no Porto Público de Manaus, localizado no Centro da cidade.
“É contraditório ter na entrada a denominação ‘Porto Público de Manaus’, e para acesso ao local o cidadão é obrigado a pagar. Há necessidade dessa cobrança abusiva com a nossa população? Peço o apoio dos vereadores a ação que vamos mover junto ao Ministério Público Estadual, para dar início a essa investigação. Afinal, o povo do Amazonas quer uma resposta”, questionou o parlamentar.
Em junho de 2018, o vereador protocolou Indicação e Requerimento solicitando da Coordenação Estadual do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), do Estado e do Município, uma fiscalização no porto Fluvial de Manaus, visando suspender a taxa cobrada no local. “Se o porto de Manaus é público, vamos lutar pela isenção dessa taxa. Não podemos permitir esse descaso e exploração com o nosso povo”, concluiu Sassá.