A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), por meio do plantão do núcleo de Auditoria Militar, informa aos parentes dos policiais mortos supostamente pelo tenente da Polícia Militar Joselito Pessoa Anselmo, que podem procurar a DPE-AM para buscar os seus direitos. O tenente é acusado de atirar em outras três pessoas, sendo dois colegas dele militares e um civil.
O coordenador do núcleo, defensor público Maurílio Casas Maia, informou que a Defensoria protocolou neste domingo, 6, um habeas corpus em favor do acusado pelos crimes, visando deixar o tenente Joselito Anselmo responder pelas acusações em liberdade. Ele foi preso preventivamente no sábado, por ordem da juíza plantonista Mirza Telma de Oliveira Cunha. Na audiência de custódia, por não ter constituído advogado, foi representado pelo defensor público de plantão, Daniel Brito e pelo coordenador do núcleo da DPE de Auditoria Militar.
As justificativas para o habeas corpus são pelos fatos de o tenente ter 54 anos de idade e aproximadamente 30 anos de serviços e, nesse período, nenhum processo que o desabone enquanto profissional, sendo um policial com “ficha limpa” e com residência fixa. Por se tratar de um fato isolado e num contexto atípico, a Defensoria solicitou o afastamento do tenente da função, suspensão de porte de arma, proibição de uso de álcool e outras medidas acauteladoras de modo a permitir a ele responder em liberdade sem maior risco para a sociedade, informou o defensor.
Para os defensores Maurilio Maia e Daniel Brito, as medidas acauteladoras solicitadas são suficientes para proteger a ordem pública.
A Defensoria de Auditoria Militar pode ser contatada por meio dos telefones da DPE-AM, 3633-2955 e 3633-2986, por onde também poderão buscar atendimento psicológico e social.