A busca por procedimentos para melhorar a beleza e retardar o envelhecimento é normal e cresceu bastante no Brasil nos últimos anos.
No entanto, é importante que os pacientes realizem algumas avaliações que lhe auxiliem na escolha do procedimento correto e do profissional que o fará. Evitando arrependimentos, como o de Flávia Pavanelli, que repercutiu nas últimas semanas.
A atriz, modelo e influenciadora digital precisou reverter o preenchimento labial realizado porque não estava mais se sentindo “natural”.
A médica cirurgiã-geral, pós-graduada em Dermatologia e especialista em procedimentos faciais Carol Berger, de Florianópolis, explica que é comum que homens e mulheres procurem os procedimentos faciais, mas tenham medo de parecerem artificiais após a realização.
A escolha do profissional é uma das recomendações
Nesta hora, segundo a Dra. Carol, a escolha do profissional especializado é o mais indicado. Porque ele saberá como fazer e qual produto utilizar para chegar ao resultado esperado.
“A primeira medida a ser tomada, sem dúvidas, é a escolha do profissional habilitado e especializado. Além disso, outro ponto a ser lembrado é de que as substâncias utilizadas devem ser biocompatíveis. Exatamente para diminuir os riscos de complicações e rejeições do organismo”, destaca.
Ela afirma que estes são procedimentos com duração estendida, porém não são definitivos, justamente por serem biocompatíveis. Ou seja, o organismo é capaz de aceitá-los com mínima chance de rejeição e capaz de degradá-los ao longo do tempo.
“Costumo dizer que eu embelezo as faces, não as modifico. Sou apaixonada pela beleza facial e prezo por naturalidade sempre. Quando algum paciente me procura para realizar determinado procedimento que eu avalie que não lhe ficará bem ou exagerado, não o faço”, acrescenta.
Como ocorre a reversão
Carol Berger esclarece que, em torno de dois anos, o ácido hialurônico é absorvido. Porém, se o paciente não gostou do resultado e quer revertê-lo imediatamente, é possível realizar um o processo de “desarmonização” facial. O processo consiste na aplicação de uma enzima, a Hialuronidase, capaz de degradar este ácido hialurônico que foi injetado.
FONTE: O MUNICÍPIO BLUMENAL