O dólar opera novamente em alta nesta quarta-feira (27), voltando a superar o patamar de R$ 5, com os investidores monitorando os impactos econômicos da guerra na Ucrânia e analisando dados da inflação no país.
Às 12h20, a moeda norte-americana subia 0,69%, vendida a R$ 5,0245. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,0403. Veja mais cotações.
Já o Ibovespa opera em alta.
Na terça-feira, a moeda fechou em alta de 2,35%, a R$ 4,9901 – maior valor de fechamento desde 18 de março (R$ 5,0157), última vez que encerrou acima de 5 reais. Com o resultado, passou a acumular alta de 4,85% no mês, mas mantém queda no ano, de 10,49%.
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Entenda o que faz o dólar subir ou descerhttps://datawrapper.dwcdn.net/tCjxa/88/https://0648d968dd6870874a686af7143f27a0.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O que está mexendo com os mercados?
Os mercados globais seguem guiados nos últimos dias pelas preocupações com os impactos das restrições de combate ao coronavírus na China e pelas apostas de uma alta mais agressiva dos juros nos EUA em razão da disparada da inflação em todo o mundo.
Juros mais altos nos EUA elevam a atratividade de se investir na extremamente segura renda fixa norte-americana, o que tende a aumentar o ingresso de recursos na maior economia do mundo e, consequentemente, valorizar o dólar frente a outras moedas.
Por aqui, o IBGE divulgou que a O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado uma prévia da inflação oficial do país – ficou em 1,73% em abril, a maior taxa para o mês desde 1995, quando ficou em 1,95%. Com o resultado, a taxa bateu 12,03% em 12 meses.
“O repique do dólar, caso não seja interrompido, tenderá a aumentar a pressão para que o Copom estenda o ciclo de ajuste da taxa básica Selic para além de maio – ainda mais num contexto em que as expectativas de mercado para a inflação doméstica continuam a se deslocar para cima”, destacou em relatório a LCA Consultores.
FONTE: G1