A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), iniciou a semana reforçando a importância da vacinação contra a Covid-19 para a população da terceira idade. Em parceria com a Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (Funati), a vacina bivalente começou a ser ofertada na Policlínica da instituição, localizada na avenida Brasil, no bairro Santo Antônio, zona Oeste, na segunda-feira, 6/3, no período das 8h às 12h.
O imunizante, liberado para sete grupos prioritários, dentre os quais idosos com 60 anos ou mais que tenham recebido o esquema primário completo, composto por duas doses iniciais, ou qualquer outra dose, no intervalo mínimo de quatro meses, está sendo ofertado em 55 unidades da Semsa. A vacinação na unidade de saúde da Funati tem o objetivo de ampliar ainda mais o acesso ao imunizante, aproveitando o público circulante naquele espaço que é predominantemente de idosos.
“Ficamos muito felizes com o comprometimento que a população idosa está demonstrando com a própria saúde. Só neste primeiro dia, muitos vieram se vacinar. Que todos sigam o exemplo deles e se protejam dos sintomas graves da Covid. No caso da terceira idade, está disponível a vacina bivalente para quem completou o esquema básico inicial com duas doses e tem 60 anos ou mais. Mas aproveito para reforçar que mesmo quem não faz parte dos grupos prioritários, deve se proteger com as vacinas monovalentes, que são muito importantes para evitar os casos extremos da doença”, assinala a titular da Semsa, Shádia Fraxe.
O chefe do Núcleo de Imunização do Distrito de Saúde Oeste, Adamor Cavalcante, informa que a bivalente será ofertada na Funati até sexta-feira, 10/3, no horário das 8h às 12h, e que no primeiro dia da programação, 86 idosos foram imunizados, um número razoável, que tende a aumentar conforme os dias forem passando.
A vacina bivalente, imunizante de segunda geração, reforça o sistema imunológico contra o vírus original da Covid e as subvariantes da Ômicron. Além dos idosos com mais de 60 anos, o Ministério da Saúde liberou a vacina para gestantes e puérperas, indígenas aldeados, ribeirinhos, quilombolas, e pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, uma vez que estes grupos correm o risco de apresentar os sintomas mais graves de doença, daí a necessidade de priorizá-los de modo a preservar sua imunidade.
Documentação
Para receber a vacina bivalente é necessário levar o cartão de vacina, documento oficial com foto e o CPF ou Cartão Nacional de Saúde (CNS). Mas se o usuário não tiver o cartão, pode se vacinar apresentando o documento oficial com foto.
Dados do vacinômetro desta segunda-feira à tarde, apontam que 20.444 pessoas já haviam se protegido com a bivalente. O público estimado que está dentro das orientações do Programa Nacional de Imunização (PNI) é de 138 mil pessoas.