Com o tema “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou o encerramento da Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, na segunda-feira, 28/8, com o Workshop da Educação Especial: Práticas Pedagógicas Exitosas no Contexto da Inclusão. O evento foi no Manaus Plaza Shopping, bairro Chapada, zona Centro-Sul da cidade.
O evento visa assegurar as ações de inclusão social e de combate ao preconceito e à discriminação contra as Pessoas com Deficiência (PcDs) e oportuniza para a Semed o cumprimento da legislação, conforme Lei 13.585/2017, criada para sensibilizar governos e comunidades em relação às potencialidades, combater o preconceito e reforçar a inclusão social.
Nos 14 estandes, foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos professores nas unidades de ensino, representando um momento de integração entre família e escola.
“Iniciamos uma linda celebração ecumênica de ação de graças ao nosso público. Na terça-feira, proporcionamos um Seminário da Educação Especial para os professores da modalidade. Na quarta-feira, fizemos ‘Mães Empreendedoras’, que aconteceu em todas as zonas da nossa cidade. Na quinta, foi um momento de desporto e lazer para os nossos alunos e na sexta-feira, fomos à hípica proporcionar também esse momento de interação e contagiante com as nossas crianças. Hoje, fechamos a programação com chave de ouro, realizando esse workshop temático”, ressaltou a gerente da Educação Especial da Semed, Amanda Macanoni.
De acordo com a professora da sala de recursos Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Maria Gracinete, zona Norte, Edilene Costa, a programação foi muito importante para destacar os avanços conquistados na modalidade de ensino.
“A educação especial tem tido melhoras, avanços, enfim, quando a gente tem um olhar comprometido, com empatia, a gente consegue perceber a necessidade do outro, o que pode ajudar o outro, enfim, tudo flui. Eu vejo muita receptividade, muito compromisso e sensibilidade”, disse.
Heloise da Silva Souza, que tem um filho no Programa de Alfabetização, Leitura e Escrita (Proale), na escola municipal João Braga, bairro Cidade Nova, zona Norte, comemorou o crescimento do pequeno em sala de aula.
“Eles têm um atendimento diferenciado em termos de aprendizagem, na oferta de recursos e metodologia pedagógica, para eles serem trabalhados. Na sala de recursos, eles têm uma recepção muito boa, e o Proale é bem direcionado e concentrado com ótimas profissionais que trabalham exatamente as dificuldades que a criança apresenta. A gente vê o resultado com empolgação, estímulo, e às vezes, como não sabem ler, eles começam a fazer a junção de consoante com vogal. Com isso, aprendem essa parte da leitura de pequenas palavras e começam a reconhecer pequenos textos”, completou.