O artigo foi publicado por Lauro Jardim, um famoso autor de Fake News. Foi ele quem inventou a notícia de que Jair Bolsonaro tinha sugerido metralhar a favela da Rocinha.
Nesta segunda-feira (21), o ‘jornalista’ Lauro Jardim, de ‘O Globo‘, publicou um artigo fazendo uma conexão entre o assassinato de Marielle Franco e Flavio Bolsonaro.
Lauro foi um dos maiores autores de Fake News em 2018. Foi ele quem inventou a notícia de que Jair Bolsonaro tinha sugerido metralhar a favela da Rocinha.
No artigo de sua autoria, ele diz que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), “se abrigou numa casa na favela de Rio das Pedras”, na Zona Oeste do Rio, após ter seu nome divulgado em reportagem do jornal “Estadão”, registra a Renova Mídia.
O início da história
O motivo da conexão foi à operação realizada por uma força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (22), que prendeu cinco integrantes de uma milícia na Zona Oeste do Rio. O grupo é suspeito de comprar e vender imóveis construídos ilegalmente na região, além de estar ligado a crimes em conluio com a facção criminosa de Rio das Pedras. Entre os presos, está o major Ronald e o capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, ambos da Polícia Militar.
O major Ronald e o capitão Adriano foram homenageados em 2004 pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro, que propôs moção de louvor.
Segundo ‘O Globo‘, Adriano também é amigo de Fabrício Queiroz.
Vale a pena ressaltar que o MP não prendeu os criminosos por ligações com o assassinato de Marielle Franco. Leia um trecho da nota publicada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro:
“As investigações, realizadas por meio de escutas telefônicas e notícias de crimes, recebidas pelo canal Disque Denúncia, evidenciam que os denunciados estão envolvidos em atividades de grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis; receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de arma; extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de ‘laranjas’; falsificação de documentos; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; utilização de ligações clandestinas de água e energia; uso da força como meio de intimidação e demonstração de poder, para manutenção do domínio territorial na região de Jacarepaguá.”
A suposta conexão entre Flavio e Marielle
De acordo com Lauro Jardim, duas familiares do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega teriam sido empregadas por Flavio Bolsonaro em seu gabinete.
Leia um trecho da matéria de ‘O Globo‘:
“O gabinete do senador eleito” e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregaram até novembro do ano passado a mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita do assassinato de Marielle Franco.
A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ocuparam cargos no gabinete de Flávio Bolsonaro. Elas tinham o cargo CCDAL-5, com salários de R$ 6.490,35. Segundo “o Diário Oficial do Estado, ambas foram exoneradas a pedido no dia 13 de novembro de 2018”.
“O Antagonista” disse que o capitão Adriano é “um matador de aluguel”, e seu “Escritório do Crime” recebia encomendas de qualquer um que pagasse bem.
Todavia, Lauro Jardim não apresentou provas de nada que revelou e, segundo o próprio Ministério Público, o maior cliente do matador sempre foi um dos mais perigosos bicheiros do Rio de Janeiro, que seria o verdadeiro responsável pelo assassinato de Marielle Franco.
Até onde chegará a situação entre a grande mídia e Flavio Bolsonaro?
Só nos resta aguardar…
Fonte: Diário Conservador.