O prefeito de Humaitá (distante a 696,4 km de Manaus), Herivâneo Vieira de Oliveira (PROS) decretou situação de emergência no município devido ao aumento de nível do Rio Madeira. O decreto foi assinado dias após o gestor firmar contrato no valor global de R$ 1.158.000,90 para construção de uma única escola.
Para justificar a situação de emergência, o prefeito considerou que centenas de comunidades ribeirinhas e alguns bairros foram afetados pelas águas. O decreto foi publicado no dia 1° de março, no Diário Oficial da Associação Amazonense dos Municípios (AAM).
A situação de emergência no município de Humaitá foi decretada em decorrência do aumento do nível do Rio Madeira que atingiu a marca de 23,50 metros. Segundo o prefeito do município, as águas invadiram as comunidades ribeirinhas e vários bairros da cidade fazendo as pessoas abandonarem suas casas.
Além das comunidades ribeirinhas, o prefeito afirma que as produções agrícolas também acabam sendo prejudicadas. “Centenas de pessoas já abandonaram suas casas, a produção agrícola está sensivelmente prejudicada e pode haver ainda o aumento iminente de doenças e acidentes graves por animais peçonhentos como cobras, escorpiões, aracnídeos” disse o prefeito.
O documento publicado no Diário Oficial prevê a mobilização dos órgãos municipais para atuarem sob a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reconstrução do município. Além disso, faz ainda a convocação de voluntários para reforçar a ajuda e realização de campanhas de arrecadação de recursos com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre.
Gastos
No início do mês de fevereiro a Prefeitura de Humaitá publicou no Diário Oficial da Associação Amazonense dos Municípios (AAM) o contrato com a empresa Construtora Santo Expedito Eireli, para construção da Escola São Francisco, no valor global de R$ 1.158.000,90. Conforme a publicação, a escola vai ter que atender o modelo padrão Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).