A juíza do plantão criminal, Luciana da Eira Nasser, concedeu o pedido da Polícia Civil e mandou prender três envolvidos que tinham sido soltos em Audiência de Custódia.
A Justiça do Amazonas decretou na manhã deste sábado (22), a prisão preventiva de três suspeitos de envolvimento na morte do sargento reformado da PM, Luís Carlos da Silva Castro, ocorrida na última quarta-feira (19), em Manaus. A decisão é da juíza do plantão criminal, Luciana da Eira Nasser, segundo o delegado plantonista da Dehs, Guilherme Antoniazzi.
A Polícia Civil pediu da Justiça durante a madrugada a prisão de Joelson Ferreira Soares, de 21 anos, Marcley Moraes de Souza, 20; e Charles Sanches Morais, após eles serem soltos em Audiência de Custódia realizada nessa sexta-feira, no Fórum Henoch Reis,
O plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), delegado Guilherme Antoniazzi, afirmou que a polícia deu uma resposta imediata para “uma decisão absurda” da Justiça.
“A Polícia Civil, rapidamente, após a liberação dos acusados em uma decisão absurda, já representou pela prisão preventiva dos acusados dando uma resposta rápida para sociedade, assim como foi ontem na identificação e prisão dos infratores”, disse o delegado para a reportagem, após a decisão da Justiça.
Menção do presidente
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, utilizou as redes sociais na manhã deste sábado (22), para criticar e ironizar o fato dos três suspeitos de envolvimento no crime terem sido liberados em Audiência de Custódia.
Bolsonaro compartilhou um vídeo do caso no Facebook e afirmou que o filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro, apresentou em 2016 um PDC para sustar a Resolução do CNJ que criou as “Audiências”.
“Marginais que executaram o Sgt Luís Carlos da Silva Castro, da PM do Amazonas, com 10 tiros, sendo 8 nas costas, saem pela porta da frente da delegacia, após serem ouvidos em *Audiência de Custódia*”, disse o presidente.
Fonte: Portal Acrítica.com