Profissionais do entretenimento buscam uma forma de ser fomentado pelo poder executivo, os profissionais estão há um ano sem trabalhar, eles foram os primeiros a parar suas atividades com chegada do Novo Corona Vírus.
De acordo com informações são milhares de profissionais que estão parados e sem ter de onde tirar o alimento para pôr na mesa de seus filhos.
QUEM SÃO ELES?
Fotógrafos, cinegrafistas, boleiras, confeiteiras, ornamentistas, animadores (palhaços, personagens humanos e robô de led), cerimonialistas, barman`s, garçons (a), profissionais de diversão (pula, pula, bolinhas e outros), locatários (mesa e cadeiras), DJ´s, recepcionistas, chefe de cozinha, sonoplastas, donos de salões de festa, buffet entre outros que direto ou indiretamente contribui para realização de um evento social (casamento, debutantes, formaturas, festas infantis e empresarias).
Esta semana a Associação dos Fotógrafos e Videomakers, (AFV), se reuniram para montar uma pauta sobre a crise que assola todos esses profissionais que dependem dessa atividade.
E o principal ponto foi uma forma de encontrar um meio para que eles possam receber alguma ajuda do governo municipal ou estadual através de um auxilio, para amenizar a crise que hoje é uma realidade.
INICIO DA PANDEMIA
Em março de 2020, muitos desses profissionais tiveram prejuízos com a determinação do governo estadual e municipal para conter o avanço do novo corana vírus.
Contudo, essa classe de trabalhadores e profissionais tiveram perdas irreparáveis, e até o momento não houve sequer uma solução para que eles possam ficar em suas casas até que a saúde seja restabelecida no brasil e no mundo.
Uma pequena manifestação estava marcada para o dia (17/2), na frente da Assembleia Legislativa do Amazonas, (ALE-AM), uma forma encontrada para que os deputados estaduais pudessem olhar com mais carinho para classe.
Devido ao feriado e a ausência dos deputados o manifesto foi cancelado e remarcado para o próximo dia 23.
A Associação dos Fotógrafos e Videomakers (AFV), emitiram uma nota explicando os motivos do cancelamento da manifestação e sugerindo uma nova data, mas o local, irá permanecer, será em frente a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
De acordo com um dos coordenadores que representa a classe Ronilson Rodrigues, empresário e produtor de eventos, a situação ficou desesperadora com os decretos e falta de trabalho.
“A Amazonia pede socorro por oxigênio e nos do entretenimento pedimos socorros e que alguém possa olhar por nós, somos pessoas do bem, pais de famílias e temos obrigações com os nossos filhos, muitos de nossos colegas hoje não tem o que comer”, explicou Ronilson.
No mês de dezembro sem perspectiva de retorno as atividades os profissionais da fotografia e videomakers, se reuniram e organizaram uma manifestação no dia 28 de dezembro de 2020, uma forma encontrada para chamar atenção do poder público, a concentração foi na frente da Sede do Governo, no ato democrático apareceram cinco profissionais, que acabaram sendo atendidos por assessores do governo que prometeram uma solução a classe.
O governo está nos impedindo de trabalhar, devido ao decreto que foi estabelecido em nossa cidade, conforme à nossa constituição temos o direito ao trabalho digno, Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Já que este direito está nos sendo tirados devemos ter uma contra partida, um AUXILO EMERGENCIAL. E é por este auxílio que estamos reivindicando, disse a presidente da Associação, Daniela Simukaua.
Fonte: Blitz amazonico