R$ 65 mil. Foi o valor pago para o pistoleiro Silas Ferreira da Silva executar o sargento Lucas Gonçalves dentro do Mizes Café na tarde do dia 1 de setembro. O contato com o criminoso, assim como o pagamento pelo “trabalho” foi feito por um intermediário, com ligações com Joabson e Jordana, donos do Supermercado Vitória.
A revelação foi feita à policia pelo pistoleiro, segundo fontes da coluna. O que ele fez com o dinheiro? Comprou um carro, uma moto e saiu para beber.
Não há dúvida de que Silas Ferreira da Silva é o criminoso, mas o quebra-cabeça só será montado com a prisão do homem que intermediou o crime e fez o pagamento após ele ser consumado.
As ligações desse intermediário com Joabson e Jordana fecham o cerco ao casal.
Como o intermediário chegou ao pistoleiro? Da forma mais elementar, mais primária possível: saiu perguntando de pessoas com as quais se relacionava quais eram os assassinos mais conhecidos em Manaus. Dai chegou a Silas Ferreira da Silva, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e que responde por pelo menos dez homicídios. Um homem com experiência em matar.
A prisão do criminoso expõe mais uma vez o casal e as causas de um crime: a traição de Jordana e o ódio que Joabson passou a sentir pelo homem com o qual sua mulher compartilhava momentos íntimos.
E reforça o papel de Jordana na condição de cúmplice. Um mulher que traiu duas vezes – o marido, que segundo consta, a humilhava e espancava; e o sargento com quem tinha um caso e fazia juras de amor. Mas calou diante de um plano de assassinato.
Em tempo: a Polícia encontrou no celular do pistoleiro registro de uma ligação feita logo após o assassinato do sargento para o seu “contato”, o homem que intermediou o crime…