- Putin ordenou uma ação militar no leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes
- Ao discursar, o presidente russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir sofrerá consequências nunca vistas
- O presidente russo disse a empresários que a Rússia está preparada para enfrentar as sanções internacionais
- Comando militar da Ucrânia afirma que país sofre uma segunda onda de ataques por mísseis
- O Ocidente condenou imediatamente a decisão. A ONU pediu que Putin recue e Biden disse que a Rússia escolheu uma guerra de perdas catastróficas
Suécia abandona embaixada em Kiev
O ministério das Relações Exteriores da Suécia acaba de informar que vai abandonar a embaixada do país em Kiev.
Os diplomatas que serviam na Ucrânia serão transferidos para a Polônia temporariamente, disse a chanceler Ann Linde em nota.Há 4 minutos
Polícia russa prende 167 pessoas em manifestações
A polícia da Rússia prendeu pelo menos 167 pessoas em protestos contra a guerra que aconteceram em 24 cidades diferentes do país nesta quinta-feira. Os números foram levantados por um grupo que monitora as manifestações na Rússia, o OVD-Info.
Putin: ‘Estamos nos preparando para sanções’
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse em conversa com empresários do país que se prepara para responder às sanções impostas pelo Ocidente após o Kremlin reconhecer duas áreas separatistas do leste ucraniano e iniciar uma operação de ataque contra o país vizinho.
Putin disse aos empresários que “foi obrigado” a tomar a decisão de atacar a Ucrânia e que “não tinha como agir diferente”. Ele disse que a Rússia segue sendo parte de uma economia global, e que não pretende alterar a ordem vigente.Há 12 minutos
Russos e ucranianos lutam perto de Chernobyl
O Ministério de Interior da Ucrânia disse que as tropas russas que invadiram o país vindas da Belarus avançam em direção à região da Zona de Exclusão de Chernobyl.
Até 1986, havia lá uma usina nuclear, mas Um dos reatores explodiu, e houve emissões nucleares por causa do acidente.
A região ao redor da antiga usina não é habitável e é conhecida como Zona de Exclusão.
Soldados ucranianos treinam para guerra perto da usina nuclear de Chernobyl em 4 de fevereiro de 2022 (Foto: REUTERS/Gleb Garanich)
“As tropas da Guarda Nacional responsáveis pela proteção do local de armazém (o local onde funcionava a usina que explodiu) estão resistindo bravamente”, disse Anton Herashchenko, assessor do Ministério do Interior.
Segundo ele, se tiros atingirem o armazém, há risco de poeira radioativa pairar nos territórios da Ucrânia, da Belarus e de países da União Europeia.
Há muitas mortes em ambos os lados, diz Reino Unido
O serviço de inteligência do Reino Unido divulgou uma nota para resumir o que se sabe até agora:
- Há muitas mortes em ambos os lados, mas não é possível saber o número preciso por enquanto;
- Houve ataques por tropas no chão, pela marinha pelo ar e pela aeronáutica russa;
- Os russos atingiram como alvos os edifícios de instraestrutura militar ucranianos, especialmente comandos de controle e instalações de defesa aérea;
- Militares russos que estavam na Belarus avançaram em direção à capital Kiev. A Rússia atacou um aeroporto militar a cerca de 20 quilômetros de Kiev;
- As forças armadas da Ucrânia resistem e continuam a controlar cidades consideradas estratégicas.
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Míssil não identificado atinge Kiev após ataque russoHá 26 minutos
Presidente ucraniano fala à nação
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, faz neste momento um pronunciamento aos cidadãos do país em meio aos avanços de tropas russas.
Zelensky alertou que uma nova Cortina de Ferro, que dividia os blocos comunista e capitalista na Europa, pode surgir com a pressão russa.Há 29 minutos
Para os EUA, russos querem ‘decapitar’ governo da Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia tem entre os seus objetivos deixar os ucranianos sem governo nenhum, e uma das três principais frentes de ataque concentra-se na capital Kiev, disse um representante do governo dos Estados Unidos à jornalistas da agência Reuters.
A avaliação dos americanos é a de que os russos pretendem “decapitar” o governo ucraniano e impor um método russo de administração pública.
Essa seria uma das motivações dos primeiros ataques, de acordo com esse dirigente dos EUA.
Para o governo americano, a invasão russa pode ser um evento muito sangrento.
O Departamento de Defesa dos EUA afirmou que o país ainda está buscando formas de ajudar a Ucrânia a se defender sozinha.
Os EUA não veem uma ameaça crescente com relação às forças nucleares da Rússia, disse funcionário da Defesa dos EUA.
FONTE: G1