A última pesquisa divulgada, essa semana, pelo instituto Phoenix, no qual o atual senador Omar Aziz (PSD) configura o primeiro lugar com 28,10% e o ex-vereador Chico Preto (Avante) com 22,3% para disputa pela única vaga do Senado Federal pelo Amazonas, coloca em xeque o resultado de outras pesquisas eleitorais realizadas e publicadas por outras empresas antes das convenções estaduais previstas para iniciarem nos próximos dias.
Acontece que o mesmo instituto PHOENIX responde a vários processos por suspeita de fraudar pesquisas e maquiar dados para privilegiar determinados candidatos, assim como o estatístico citado na pesquisa, o senhor Augusto da Silva Rocha, que também responde a processos em pelo menos cinco cidades brasileiras. A última citação ocorreu em Boa Vista, em outubro do ano passado, onde a empresa divulgou dados sobre os pré-candidatos ao governo de Roraima favorecendo um determinado nome que estava muita abaixo da pesquisas realizadas naquela cidade.
É de conhecimento público que as pesquisas divulgadas nos últimos meses, na capital amazonense, têm colocado o ex-prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto (PSDB), e o empate técnico entre Aziz e coronel Alfredo Menezes (PL), informando que Chico Preto tem aparecido atrás do também pré-candidato ao Senado Luiz Castro (PDT) em todas elas.
Já pesquisa do instituto Phoenix coloca o tucano em terceiro e o senador Omar Aziz em primeiro. No entanto, o mais surpreendente é a ousadia do instituto em colocar Chico Preto em segundo lugar nas pesquisas, provando nitidamente a falta de transparência dos dados apurados.
De acordo com fontes ligadas ao Foco, Chico Preto viajou nos últimos meses apenas uma vez e para o município de Rio Preto da Eva, fazendo o jogo de se posicionar como pré-candidato ao Senado de direita pelo Avante, sendo que sua pré-candidatura se quer foi oficiada pela direção do partido, o que demostra uma certa “forçação” para se manter entre os players da disputa pelo senado.
Vamos acompanhar as novas pesquisas que devem ser divulgadas nos próximos dias para aferir as divergência dos números.