Governador deu entrevista nesta manhã à rádio Band News Difusora onde destacou uma posição de união para garantir a reeleição deste ano
Com um tom sereno e equilibrado, o governador Wilson Lima (União Brasil) contemporizou a situação, afirmando que vai cumprir a palavra no processo político eleitoral deste ano. A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira, 03/08, durante entrevista à rádio Band News Difusora FM. Na ocasião, o governador explicou a escolha do vice, Tadeu de Souza (Avante), um nome técnico indicado pelo prefeito de Manaus, David Almeida, e que vai apoiar o coronel Alfredo Menezes (PL) para Senado.
Lima destacou, ainda, que vai contar com o apoio de 42 prefeitos do Amazonas nesta eleição. “A escolha feita por mim e pelo prefeito David Almeida é resultado de uma construção, de muitas conversas. O Tadeu de Souza é de um quadro técnico e servidor do Estado. É alguém que contribuiu muito com a Prefeitura de Manaus, participou da transição e faz parte da construção desse projeto para o Amazonas de virada de página. Trabalhamos para que neste ano de 2022 possamos fechar uma cortina na história desse Estado”, comentou.
Sobre o Senado, o governador disse que está sendo construído um acerto com o Partido Liberal (PL) do presidente da República, Jair Bolsonaro, que vai indicar o senador da chapa que será coronel Alfredo Menezes. “Tenho um compromisso com o PL que vai indicar o senador na nossa chapa. Temos um arco de alianças de nove partidos. O compromisso que eu havia firmado com a prefeitura era para decidirmos juntos o nome do vice e, assim, vamos seguir no nosso caminho. Amanhã, quinta-feira é a nossa convenção, que é um momento importante de selar essas alianças e construções partidárias. Vamos construir nessa chapa para que seja o coronel Menezes. Esse é o compromisso que firmei com o PL e vou honrar”, declarou.
Ao ser questionado pelos apresentadores sobre os ataques à Zona Franca de Manaus (ZFM) pelo governo federal e das reuniões que participou com Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes em Brasília, Lima afirmou que vai ter uma posição retilínea. “Dei minha palavra e vou cumprir. Tenho um alinhamento com o presidente Bolsonaro, não concordo com a política econômica do ministro Paulo Guedes. Vamos trabalhar o que tem que ser resolvido na forma política e, se não resolver politicamente, vou entrar na justiça, como já fiz na questão do IPI. Nessa nova decisão, pedi que a PGE e a Secretaria da Fazenda fizesse uma análise do impacto na Zona Franca para que possamos recorrer dessa decisão e manter os empregos no Distrito Industrial”, disse.
Deverão compor com o governador Wilson Lima, os partidos União Brasil Progressista, PL, PTB, PRTB, PSC, Patriota e Republicanos.