O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou em uma videoconferência realizada nesta terça-feira (6) que as Forças Armadas da Ucrânia tiveram uma baixa de mais de 8.300 militares no mês de novembro.
Dez helicópteros, cinco aviões, 149 tanques e mais de 300 veículos de combate blindados também foram destruídos durante combates nas direções de Lugansk e Donetsk e no sul de Donetsk, segundo o ministro.
Shoigu disse que “as Forças Armadas da Rússia conduzem ataques maciços com armas de longo alcance de alta precisão contra o sistema de controle militar, empresas do complexo militar-industrial, bem como instalações relacionadas, para esmagar o potencial militar da Ucrânia”.
Uma das estratégias mais recentes da Rússia para estabelecer uma contraofensiva efetiva é atacar os sistemas de fornecimento de energia elétrica na Rússia, deixando centenas de milhares de civis na escuridão e sem aquecimento elétrico durante o inverno que se aproxima da região.
A Ukrenergo, operadora de eletricidade da Ucrânia, disse no fim de dezembro que estava operando com um déficit de 30%, 3% a mais do que no dia anterior, depois de ter implementado uma série de “desligamentos de emergência” em todo o país em “várias usinas de energia”.
Números oficiais sobre civis mortos não foram divulgados.
Somatório de mortes desde o início do conflito
O governo de Kiev afirmou na quinta-feira passada (1º) que o Exército da Ucrânia contabilizou pelo menos 13 mil baixas desde o início da invasão do país pela Rússia, há cerca de nove meses.
A primeira estimativa de baixas divulgada por uma fonte oficial do governo da Ucrânia foi em agosto – o assessor de Volodimir Zelenski, Mikhailo Podoliak, afirmou em entrevista que o número de soldados mortos era de aproximadamente 9 mil.
Os valores oscilam de acordo com as fontes, chegando a 100 mil soldados russos mortos pela Ucrânia, segundo as Forças Armadas dos EUA.
*Com informações de Natalia Zinetsda, da Reuters