Conheça a história das irmãs Nayla e Mayra, alunas dos cursos de dança e desenho do Liceu
Mudança de comportamento e oportunidade de aprendizado. É desta forma que Dineia Ribeiro, mãe de duas alunas, retrata os cursos de profissionalização desenvolvidos pelo Liceu de Artes e Ofício Cláudio Santoro. Coordenado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Liceu tem por finalidade desenvolver, aperfeiçoar e explorar o talento de crianças, jovens e adultos.
Dineia Ribeiro, de 36 anos, é mãe das irmãs Mayra e Nayla Souza, de 13 e 15 anos. A dona de casa leva as filhas todas as semanas para praticar os cursos de dança e desenho no Liceu. Segundo ela, os cursos contribuíram para mudança de comportamento das filhas no dia a dia.
“O Liceu representa muito para mim. Ele ajuda diariamente no desenvolvimento das minhas meninas. As minhas filhas foram crescendo gradualmente. O Cláudio Santoro sempre fez parte da minha vida, eu digo que o Liceu é uma terapia”, ressaltou.
Nayla Souza é aluna do curso de balé e está no Liceu há nove anos. De acordo com a aluna, ela tinha dificuldade de interagir com outras crianças, mas, a partir do curso e com incentivo dos professores, começou a se desenvolver e se comunicar, o que mudou totalmente o comportamento em casa.
“Eu sinto que esse ano que passou eu evoluí mais do que todos os anos que eu fiz! Esse ano, foi o ano que eu mais me apresentei, tanto dentro quanto fora do Liceu. Acho que foi muito bom para a minha evolução e para o meu aprendizado. Sinto que ao longo dos anos eu aprendi a colocar mais os meus sentimentos nas danças que eu dancei”, disse.
Já Mayra, aluna de Desenho 1, entrou na instituição no início de 2022. Mayra conta que entrou para desenvolver uma habilidade artística porque ficava muito tempo no celular, o que contribuía para que se tornasse introspectiva.
“Antes, eu não sabia muito sobre desenho, quando eu entrei aqui. Mas eu acabei me desenvolvendo mais e aprimorei um pouco. Eu quero aprender mais ainda a desenhar. Antes, eu daria uma nota de 3,5 para os meus desenhos. Hoje, eu dou uma nota 9. ele melhorou bastante depois do Liceu!”, contou.
Inspiração
Após as aulas, Nayla passou a se interessar a estudar outros ritmos. Ela conta que além de se inspirar nos professores do Liceu, o tempo que fica navegando na internet é para pesquisar sobre artistas dançarinos.
“Aqui, eu me inspiro muito nos meus professores. Quando eu vou navegar na internet, tem mais dança do que outra coisa. Tanto que, são vários artistas dançarinos. Eu pesquiso bastante sobre hip-hop. Ainda não sei muito sobre a dança, mas me interesso muito. Atualmente, estou no Curso de Formação 1 de Dança, que é o mais avançado”, contou.
Dineia conta que de tanto acompanhar as filhas, acabou se inspirando nelas, e, também, se matriculou em um curso de dança. Após passar por uma cirurgia, optou por dar uma pausa nas aulas.
“Como eu ficava muito tempo sentada, acompanhando a Nayla, eu resolvi fazer dança. Eu só parei porque fiz uma cirurgia e o médico suspendeu. Já falta pouco tempo para a minha mais velha terminar o curso de dança, e eu não sei como vai ser para mim, espero que ela escolha outro curso, porque se eu ficar sem o Liceu, sinto um vazio”, enfatizou.
FOTOS: Tácio Melo/Secom