Vice-governador do Amazonas assina artigo no site Poder 360 e se insere nos debates nacionais
O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), defendeu que a Petrobras faça o uso racional das reservas de petróleo da Margem Equatorial, que se estende do Amapá até o Nordeste brasileiro. O político assinou um artigo publicado, nesta sexta-feira (11/04), no site especializado em política sediado em Brasília (DF), Poder 360, propondo que os recursos gerados pela atividade financiem a transição energética brasileira e projetos ambientais sustentáveis na Amazônia.
No texto, Tadeu enfatiza que a área de atuação da Petrobras está situada na costa marítima brasileira, numa distância superior a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas. Para o vice-governador, a instalação de uma indústria petroquímica no Amapá irá beneficiar toda a região, com impacto positivo até mesmo na Zona Franca de Manaus (ZFM).
“A possibilidade de extração de petróleo na Margem Equatorial representa uma janela de oportunidade inédita para impulsionar o desenvolvimento de uma região historicamente marcada por isolamento e infraestrutura precária. A Petrobras já prevê um investimento de US$ 3,1 bilhões. Mais do que uma questão econômica, a exploração da Margem Equatorial é uma questão de soberania nacional”, escreveu Tadeu.
Guiana Francesa e Suriname já exploram a reserva em suas costas marítimas. Os dois países anunciaram, recentemente, iniciativas para distribuir diretamente aos cidadãos parte das receitas provenientes da exploração de petróleo e gás em suas águas territoriais.
No Brasil, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal espera obter a licença pré-operacional ainda no mês de abril. A empresa brasileira prevê a perfuração de 15 poços na região em um cenário em que o pré-sal deverá iniciar uma queda na produção de petróleo a partir de 2030.
Segundo estudo apresentado pelo secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, o uso racional do petróleo na Margem Equatorial promete atrair US$ 56 bilhões em investimentos e gerar mais de 300 mil empregos.
“O Polo Industrial de Manaus (PIM), por exemplo, poderá fornecer bens e insumos para atender às demandas logísticas e produtivas geradas por esse novo arranjo econômico. O governo federal não pode mais adiar essa decisão. Perder essa chance significaria condenar uma das regiões mais promissoras do país ao atraso”, defende o vice-governador, em outro trecho do artigo.
A questão ambiental
Tadeu de Souza ressalta, ainda, que a Petrobras mantém operações na província de Urucu, na cidade de Coari (a 363 quilômetros de Manaus) há 20 anos, sem nenhum tipo de incidente ambiental. E defende que os royalties sejam usados para a implementação de projetos e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“Diante desse cenário, proponho que parte dos recursos oriundos da exploração da Margem Equatorial seja direcionada para pesquisa e desenvolvimento de energias renováveis, em parceria com universidades que atuam na Amazônia. Isso permitirá a formação de mão de obra especializada em um dos setores que mais crescem no mundo e garantirá que o Brasil avance de forma sustentável na transição energética”, destaca.
Confira o artigo na íntegra: https://bit.ly/TadeuPoder360MargemEquatorial
Foto: Ricardo Machado / Secretaria-geral da Vice-governadoria
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