Retorno de aulas presenciais nas escolas públicas e particulares do Amazonas deveriam ocorrer após a implantação de testagem em massa do coronavírus para avaliar possíveis infectados e medidas de prevenção.
É o que defende o médico Marcus Vinitius Guerra, doutor em infectologia e diretor-presidente da FMT (Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado). Ele avalia que a faixa etária dos estudantes foi a menos atingida até o momento, o que não livra as crianças e adolescentes do risco de contágio.
“A cautela e o monitoramento escolar é fundamental nesse momento, pois a faixa etária dos escolares é exatamente a que menos foi infectada o que, se por um lado mostra que a quarentena funcionou nesse grupo, por outro os deixa como suscetíveis, significando que as medidas de evitar o contágio devem ser aplicadas rigorosamente”, diz o médico.
Propostas de retorno
Em audiência com o Ministério Público do Amazonas (MPAM), O Conselho Estadual de Educação (CEE/AM) expediu resolução com normas orientadoras para o retorno das atividades presenciais, que ainda estão em discussão entre os órgãos e entidades de professores. A resolução foi assinada pelo secretário interino Luís Fabian.
Entre as normas propostas, a Secretaria estabelece o retorno das atividades de forma híbrida (presencial e não presencial) e define que as escolas são responsáveis por fornecer ferramentas e materiais aos estudantes, podendo a instituição computar a carga horária das atividades feitas durante o isolamento, além de formular, cada uma, um plano de ação escolar para a continuidade das atividades.
Fonte: Amazonas Atual