Em discurso realizado na manhã de hoje (14), na tribuna da Câmara Federal em Brasília, o deputado federal Capitão Alberto Neto lamentou a morte do policial sargento Cordova, morto em Tabatinga (AM) durante uma abordagem a bandidos.
Comovido com a morte do colega, o deputado decidiu discursar sobre a categoria ao ouvir, durante a sessão plenária desta manhã, outros parlamentares discursarem em favor do ex-presidente Lula, condenado a 24 anos de prisão.
“Enquanto parlamentares estão aqui defendendo bandido os nossos verdadeiros heróis estão morrendo nas ruas. Estamos falando aqui sobre reforma previdenciária e tocamos no assunto dos militares, mas acontece que os policiais precisam sim de uma reforma, mas para melhorar as condições de trabalho”, disse Alberto Neto.
Nesta quarta feira (13), o deputado federal Capitão Alberto Neto juntamente com os parlamentares que compõem a bancada militar no Congresso Nacional se reuniram para decidir a atuação do grupo com a proximidade da votação da reforma na Previdência.
Os deputados e senadores da chamada “Bancada da Bala” têm como objetivo assegurar e resguardar policiais e bombeiros militares, caso eles sejam incluídos na reforma proposta pelo Governo Federal. A previsão é que o texto seja enviado ao Congresso nos próximos dias.
Os parlamentares decidiram marcar uma reunião com o secretário da Previdência Social, Rogério Marinho, e, posteriormente, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para tratar sobre os direitos previdenciários das duas categorias.
A bancada quer garantir que a proposta não altere os direitos a aposentadoria diferenciada, vista como essencial para os militares por exercerem funções de alta periculosidade. Hoje, os militares não tem uma idade mínima para se aposentar.
Para o deputado Capitão Alberto Neto (PRB-AM) os militares merecem essa segurança previdenciária, pois eles não têm os mesmos direitos assegurados a outros servidores públicos, como recolhimento de FGTS e greve.
“O maior sacrifício que o policial pode fazer é arriscar a própria vida para proteger a população. Por isso é preciso resguarda-lo para que no fim da carreira eles possam viver de maneira digna”, disse o deputado