O vereador Peixoto (PTC), vai apresentar na próxima segunda-feira (8), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), um Projeto de Lei propondo homenagear o cantor Zezinho Corrêa, que faleceu aos 69 anos de idade neste sábado (6), em decorrência de complicações da COVID-19.
O cantor estava internado em um hospital particular na capital do Amazonas, desde o início do ano, após testar positivo para o novo coronavírus. Com o agravamento da doença, o artista foi transferido para um leito de UTI, aonde chegou a ser intubado e também passou por uma traqueostomia. A morte foi informada pelos familiares, através de uma nota, no perfil de uma rede social.
Pelo projeto, o Anfiteatro da Ponta Negra, localizado no Complexo Turístico da Ponta Negra, na zona oeste da cidade, receberá a denominação de Anfiteatro Zezinho Corrêa.
“Sem dúvida alguma, o PL tem por objetivo homenagear à memória de Zezinho Corrêa, um dos grandes ícones da cultura amazonense. Esse grande artista, que tanto contribuiu na difusão cultural, não só da nossa cidade, como do Estado. Acredito que a Casa aprovará essa singela homenagem”, disse o parlamentar.
Peixoto disse também que pretende incluir homenagens aos artistas que perderam a vida para a COVID-19. “Vamos propor, além da alteração no nome do espaço público, a criação de bustos dos artistas. Homenagens como esta possui um alto valor para eternizar a memória desses artistas amazonenses e assim preservar esses nomes tão importante para história cultural do nosso Estado”, salientou o vereador.
Peixoto ressaltou que a ideia de propor esse PL foi sugerida pelo engenheiro Rafael Assayag. “Não poderia deixar de registar e dividir com o Rafael essa homenagem a esse ícone da música amazonense”, reiterou o vereador.
Perfil
José Maria Nunes Corrêa, conhecido internacionalmente como Zezinho Corrêa, era natural da comunidade de Imperatriz, localizada no município de Carauari, no interior do Amazonas, distante 789 km da capital.
Como vocalista do grupo Carrapicho, Zezinho alcançou o sucesso no Brasil e na Europa nos anos 1990 com o álbum “Festa de Boi Bumbá” e hits como “Tic, Tic, Tac” e “Vermelho”.
O artista também era ator e durante muitos anos fez parte do Grupo de Teatro Experimental do Serviço Social do Comércio (Sesc).
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