A chegada do período chuvoso no Amazonas aumenta o risco de ataques de cobras peçonhentas. Pois em dias de chuva, as serpentes procuram abrigos em locais secos, geralmente em residências.
De janeiro a outubro de 2020, houve um registro de 1.870 ocorrências de picadas de cobras. O mesmo período em 2021 caiu para 1.763 casos. Uma redução de 6% de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).
Apesar da diminuição das ocorrências, as mortes registradas no mesmo período mostram que em 2020, 16 morreram por complicações devido a picadas de cobras, e 19 morreram em 2021.
Os municípios onde mais acontecem os ataques são: Manaus, Itacoatiara, Apuí, Atalaia do Norte, Maués, Parintins e São Gabriel da Cachoeira.
Todo o cuidado é pouco
As pessoas que sofrem a picada de uma jararaca-do-norte, por exemplo, têm a morte das células e hemorragia. O efeito dela é mais no local da picada, causando edemas, dores, rubor ou vermelhidão e pode levar a necrose se a vítima não tomar o soro.
Já a picada da coral tem um efeito neurotóxico, que vai afetar o sistema nervoso central. No local da picada não tem complicação, e a pessoa pode ter uma leve dor, e apesar de não causar tantas reações externas, ela destrói por dentro.
Fonte Portal do holanda