O prefeito de Manaus, David Almeida, assinou, na manhã da quinta-feira, 9/3, a ordem de serviço para o início das primeiras intervenções do projeto “Nosso Centro”, do complexo mirante de São Vicente, que inclui o mirante Lúcia Almeida, o largo de São Vicente e o casarão Thiago de Mello. A obra, orçada em R$ 51 milhões, será uma das principais opções de turismo e lazer da capital amazonense.
“O investimento da prefeitura é da ordem de R$ 51 milhões, e eu acredito que, nos próximos 300 dias, nós estaremos entregando esse lugar maravilhoso, que vai se somar à arquitetura do Centro. É de fundamental importância que todos saibam o que está sendo feito por Manaus, isso vai fazer do Centro, o protagonista da nossa cidade, vamos trazer atrativos para essa área. Temos muito a dar por esta cidade, e essa será uma obra significativa, que vai ficar como um legado da nossa administração para Manaus”, afirmou Almeida.
O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela equipe do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e dará a Manaus o primeiro prédio de reconversão de uso dentro do “Nosso Centro”, promovendo a reabilitação de um imóvel que, atualmente, se encontra sem uso e descaracterizado, às margens do rio Negro, tendo quatro andares (térreo e mais três).
“As gestões da cidade de Manaus sempre se propuseram a investir no Centro, depois recuavam. Mas, hoje, a realidade é outra, esse é o primeiro dos 300 dias, para que todos vejam a transformação do centro de Manaus, esse será um ponto de interlocução com o rio Negro, dessa forma, nós teremos aqui um píer, para que a gente possa ter o atrativo e, ao mesmo tempo, a operacionalização dessa mobilidade pelo rio”, completou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
O complexo, que vai modificar o território, é composto do mirante, que tem uma área total de 6,1 mil metros quadrados; do entorno do edifício, o largo, com 3,5 mil metros quadrados; e do casarão Thiago de Mello, com área total de 352,96 metros quadrados.
Primeira reconversão
O primeiro prédio de reconversão de uso e arquitetônica, dentro do projeto “Nosso Centro”, tem aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Amazonas (Iphan-AM), estando localizado na avenida 7 de Setembro, esquina com a rua Visconde de Mauá. Hoje, o imóvel, como há décadas, se encontra sem uso, descaracterizado e abandonado, tendo quatro andares (térreo e mais três).
O mirante e o largo integram a etapa 1 do programa “Nosso Centro”, sendo uma obra importante, porque sinaliza a direção política do prefeito David Almeida, no sentido de investir na reabilitação do Centro, oferecendo à população, aos moradores e aos seus turistas opções de visitação, contemplação, lazer, gastronomia e arte. É o marco inicial de uma nova realidade política e administrativa para o Centro.
E, nesta nova realidade, os arquitetos e engenheiros colocam as pessoas e a beleza da natureza em primeiro lugar para o desenvolvimento urbano inovador e sustentável.
Como espaço público, a intervenção funcionará amplamente como local de trocas, do encontro entre diferentes grupos sociais e culturais, onde se estimulam interações espontâneas entre o largo e o mirante, além do entorno. Espaços públicos como esse, bem projetados, vão proporcionar a Manaus uma cidade mais saudável, criativa, inclusiva, amplificando o contato com a beleza do gigante rio Negro.