Ao longo dos séculos, o mundo vem sofrendo com inúmeras transformações, e uma das mais significativas ficou conhecida como revolução industrial, ocorrida entre os séculos VIII e VIX na Inglaterra. Atualmente, estamos presenciando mais uma transformação nesta área, conhecida como a Quarta Revolução Industrial, ou apenas Indústria 4.0, conceito desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab, diretor e fundador do Fórum Econômico Mundial, a qual é uma realidade defendida por diversos teóricos da área. A palavra “revolução” caracteriza fenômenos em que há uma transformação radical na sociedade. Os idealizadores desse novo tempo usam uma ferramenta retórica objetivando tranquilizar os empreendedores e a sociedade como um todo afirmando que o mundo mudou, a economia mudou, algumas ocupações “convencionais” tendem a acabar e as mudanças que iremos vivenciar daqui para frente serão ainda maiores e mais rápidas. Já faz muito tempo que as mãos dos operários têm sido substituídas pelas máquinas. Mesmo assim, o mundo continua avançando na automação, que é a capacidade dessas máquinas trabalharem sem nenhum operador humano no comando. A robótica, com sistemas previamente programados para que os equipamentos desempenhem determinadas funções, também não é muito recente. O que a indústria 4.0 traz é o salto tecnológico de elevar essa automação à máxima potência, permitindo aos robôs desempenharem tarefas cada vez mais complexas e precisas, dizem eles. Quando se ouve falar em avanços tecnológicos, indústria 4.0, inteligência artificial e outras soluções dentro do contexto da tecnologia, aparentemente, soam bem aos nossos ouvidos, no entanto o que pouca gente sabe, é que os perigos por trás destes avanços são tangíveis. Vale ressaltar que, por um lado, agiliza os processos e facilita a vida de muitos, porém, o maior problema, consiste em destruir os empregos convencionais, pois os mesmos estão sendo substituídos pelas novas tecnologias e consequentemente, pelas máquinas, pois, as velhas profissões perdem cada vez mais espaços, e ficam progressivamente obsoletas. Nos dias de hoje, o Brasil tem pouco mais de treze milhões de desempregados, resultados das políticas equivocadas dos últimos governos, assim como de boa parte das atividades que foram substituídas pelas máquinas e aplicativos eletrônicos, a consequência disso, é um número consideravelmente grande de pessoas com depressão, pois a ausência de emprego e renda deixam as pessoas vulneráveis e sem perspectivas de dias melhores, razão pela qual, muitos estão se suicidando. Os globalistas estão cada vez mais preocupados com a escassez dos recursos naturais e com as mudanças climáticas, que por sua vez contribuem para o desequilíbrio ambiental e consequentemente para o aumento da fome no planeta. Estima-se que, quase um bilhão de pessoas sofrem por desnutrição no mundo. Muitas teorias e sugestões têm sido ventiladas na tentativa de solucionar o problema socioeconômico do mundo, e como eles não têm coragem de expressar publicamente suas ideias, fazem uso dos estúdios cinematográficos para disseminar seus planos a fim de diminuir a população mundial, através de guerras, doenças ou indução de desastres naturais, pois pensam que tais sugestões se configuram na única forma para resolver os problemas aqui aduzidos. Ocorre que estamos vivenciando uma era de revolução científica nunca vista antes na história da humanidade, e isso vai corroborar com o registro bíblico de Daniel 4:12, que diz: “Tu, porém, Daniel, encerra as palavras, e sela o livro, até o tempo do fim; muitos correrão de uma para outra parte, e a ciência se multiplicará”. Essa multiplicação científica pode ser observada pela ascensão tecnológica vigente; já existem lojas automatizadas que funcionam sem nenhum funcionário, o cliente é identificado por aplicativo de reconhecimento facial ou QR Code no totem, instalados na porta de entrada, o que dispensa funcionários para o atendimento aos clientes, bem como, para e fechamento do estabelecimento. José de Arimateia Moreira Viana