O vereador Chico Preto afirmou, durante os debates na Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta terça-feira (26), que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitar o Amazonas e fizer discurso de ódio fomentando manifestações violentas no país, irá pedir ao Ministério Público Federal (MPF) a prisão do petista com base na Lei de Segurança Nacional. O parlamentar lembrou que está tem sido a prática de Lula desde que deixou a prisão, no último dia 8 de novembro.
“Se o Lula vier em Manaus e fizer um discurso desse eu estou com uma representação criminal para o Ministério Público Federal preparada. Se ele se atrever a incitar o povo de Manaus, eu não demoro 30 minutos para protocolar pedindo a prisão dele com base na Lei de Segurança Nacional. Eu não posso fazer da declaração do Lula em São Paulo, no Rio de Janeiro, mas em Manaus, onde tenho meu domicilio, se ele faz uma graça dessa, se prepare que vou pedir o retorno dele para gaiola”, afirmou.
Chico Preto lamentou o que chamou de “estado decaído do ex-presidente”, que segundo o parlamentar, na maioria das vezes que se pronuncia está bêbado.
“O Lula foi presidente da república e para você ocupar aquele local, é preciso ter maturidade, é preciso estar num outro nível. Hoje ele está decaído. Você vê quem ele nem sempre está sóbrio quando dá declarações, a maioria das vezes está bêbado incitando a população brasileira. O direito de discordar é saudável, mas ninguém tem direito de incitar a população e jogar brasileiros contra brasileiros”, concluiu.
Moção de repúdio
Ainda nesta terça-feira, o vereador Chico Preto apresentou uma Moção de Repúdio a Lula na CMM, também por conta dos recentes discursos do ex-presidente. A matéria deveria ter sido apreciada pelo plenário, mas o vereador Sassá da Construção Civil (PT) pediu vistas.
“Lula afirmou que o Brasil precisa seguir o exemplo do Chile, onde sabidamente há uma sublevação de terroristas de esquerda, com destruição de bens públicos e privados, inclusive com mais de 20 mortes. O que Lula vem fazendo é apologia ao crime e à desordem. Ele merece sim o repúdio da Câmara Municipal de Manaus. O recado tem que ser dado. Não se pode admitir que a ordem pública seja desfeita por conta da revolta de um condenado, que muito embora solto, não está livre”, finalizou.