Ao parabenizar a decisão do Governo Federal de extinguir o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, conhecido como DPVAT, o vereador Chico Preto afirmou, durante discurso na Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta terça-feira (12), que muitos brasileiros convivem com a síndrome de Estocolmo – onde o agredido passa a amar o agressor – e por isso reclama quando o Estado o deixa livre para tomar decisões. Segundo Chico Preto, o fato de muita gente reclamar do fim do DPVAT é uma comprovação de sua análise.
“Às vezes acho que muitos brasileiros desenvolveram a síndrome de Estocolmo com relação a burocracia e o pagamento de tributos. Não é possível que se reclame o fim do DPVAT. Quem sofreu acidente de carro continua indo pro SUS ou para o seu plano de saúde. O DPVAT virou uma indústria onde muita gente ganha dinheiro. A questão é simples, sem o DPVT os R$ 10 bilhões arrecadados por ano ficarão no bolso das pessoas”, afirmou.
O vereador desmentiu a narrativa de que o seguro é primordial para manutenção do SUS e destacou que é tempo de o Estado voltar a deixar as pessoas assumirem suas decisões.
“O SUS continua sendo mantido pelos impostos dos brasileiros. De R$ 10 bilhões, o DPVAT passa somente R$ 2 bilhões para o SUS. Eu acredito que o povo não precisa de um governo que seja babá, mas de um governo que concentre seu papel em infraestrutura, educação e saúde. E que deixe o cidadão voltar a tomar suas decisões assumindo os riscos delas. O governo não tem que dizer o que as pessoas têm que fazer”, disse.
“O que defendo como filosofia de vida é menos burocracia e menos tributos. A medida do presidente encontra em mim concordância”, concluiu.