Dos 653.218 domicílios existentes Manaus, mais da metade (53,3%) estão em aglomerados subnormais – mais conhecidos como favelas, invasões, palafitas e loteamentos, segundo levantamento o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta terça-feira, 19.
O estudo, denominado ‘Aglomerados Subnormais: Classificação preliminar e informações de saúde para o enfrentamento à Covid-19’, também aponta que cerca de um terço (34,59%) dos 1.138.985 domicílios estimados no Amazonas estão em aglomerados subnormais.
A pesquisa apresenta, além das distâncias entre as comunidades e unidades de saúde, o mapeamento preliminar e a estimativa de moradias irregulares. As informações, produzidas para o próximo Censo Demográfico, adiado para 2021 em função da pandemia, foram cruzadas com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde.
O IBGE estima que a capital amazonense tem 653.218 domicílios ocupados. Desse total, 348.684 estão em aglomerados subnormais, ou seja, 53,38% das residências estão em favelas ou invasões. Manaus só fica atrás de Belém, que tem 55,5% dos domicílios irregulares.
Em relação ao Amazonas, o estudo mostra que para uma população estimada em 4.144.597 pessoas há 1.138.985 moradias. Desse total, 393.995 são irregulares, o que representa que a proporção de domicílios em aglomerados subnormais em relação ao total de domicílios chega a 34,59%, o maior percentual entre os estados brasileiros.
Depois do Amazonas vem o Espírito Santo (26,10%), o Amapá (21,58%), Pará (19,68%) e o Rio de Janeiro (12,63%). Em São Paulo, 7,09% dos domicílios estão nessas localidades. O estado mais populoso do país, contudo, tem pouco mais de um milhão de casas em aglomerados subnormais. O estado com a menor proporção é o Mato Grosso do Sul (0,74%).
Fonte: Portal voz da amazonas