A Lei do Gás proposta na Assembleia Legislativa do Amazonas, impõe novas regras para o mercado de gás natural, causando então uma desvalorização em empresas pioneiras do ramo presentes no Estado.
Segundo o que se propõe, as frotas de transporte público poderão rodar com gás natural, no entanto, não há ônibus no Brasil que realize suas rotas a base de GLP e em alguns estados tal feito tem sido apenas testado. Logo a proposta comete um equívoco muito irresponsável, pois nao há oficinas convertedoras em nível nacional para ônibus.
O projeto de lei afirma que a Cigás, empresa que é pioneira no ramo realizou baixos investimentos na distribuição, sendo que a companhia investiu mais de 270 milhões R$ até março de 2020 e já tem aprovados mais de 171 milhôes até o ano de 2024.
A concessionária em até 4 anos, vai alcançar no mínimo 17 mil unidades consumidoras, tendo então um bom resultado para a economia do estado do Amazonas.
O governo confirmou o veto, e disse que o PL previa a quebra da concessão explorada pela Cigás, que tem como sócio majoritário o Estado, e que tramitou em regime de urgência, sem consulta pública ou debate do tema com a sociedade.
Foto: Cigás/divulgação