De acordo com o CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. O Amazonas registrou um total de 2.974 vagas de emprego com carteira assinada no mês de julho.
O pólo industrial de Manaus liderou esses números, logo atrás está o certo de comercio que também empregou bastante no mês de julho.
Crise, recessão e desemprego são palavras que atormentam o dia a dia do brasileiro, na avaliação do professor e administrador Christopher Moura, as crises sempre irão existir e são nelas que podemos perceber uma nova oportunidade de crescimento e vantagem de vencer as adversidades.
O país passa por mudanças profundas na forma de fazer comércio e gerar empregos, hoje em dia uma das ferramentas mais úteis para gerar receita está online, isso mesmo é a internet, muitas empresas de serviços e vendas de produtos utilizam dessa ferramenta para capilarizar seus produtos e serviços atingindo assim milhares de pessoas em tempo real a partir de um click.
Veja esse exemplo de inovação a partir de uma boa idéia.
A Yes Modas já vinha funcionando há dez anos em Poá, em São Paulo, quando a pandemia chegou ao país. Eliana Jesus Oliveira, que sempre gostou de trabalhar com roupas femininas, precisou fechar as portas da loja para atender às medidas de restrição. Munida de máscara e álcool gel, começou a levar as mercadorias de porta em porta para as freguesas, mas logo percebeu que roupas novas deixaram de ser prioridade na maioria das casas.
O que as pessoas precisavam, em primeiro lugar, era de alimentos. Atenta a essa necessidade, Eliana decidiu mudar o foco do negócio. Começou, então, a entregar frutas, verduras e legumes em casa. “Estava funcionando, mas muito devagar”, conta. Por sugestão de suas irmãs, montou uma barraca para vendê-los porta de casa. Foi quando Maurício, seu marido, pensou em vender alimentos no próprio ponto comercial onde funcionava a loja de roupas.
Aproveitaram a estrutura e transferiram todo o capricho e a dedicação com os clientes para o novo empreendimento. Além das frutas, legumes e verduras que chegam todos os dias fresquinhos direto da horta, eles incluíram chás, temperos, grãos e frutas secas no menu do estabelecimento, que ganhou um novo nome: Empório da Li.
Ainda que Eliana tenha sentido a mudança, aos poucos, ela percebeu o valor do novo negócio, ainda mais em um momento em que as pessoas têm sua atenção voltada para a saúde e para a boa alimentação. “Eu sinto que o empório vai ficar para sempre, vou trazer novidades, quero que minha clientela se sinta feliz. Mas não vou parar de trabalhar com roupa, mesmo que seja num esquema de leva e traz”, afirma.
Fonte: meubolsoemdia