O histórico do mineiro Orlando Brito o fez ficar famoso como ‘fotógrafo do poder’. O poder é um ambiente que ele conheceu desde menino, ajudando o pai, quem tinha uma empresa de material de construção para Brasília, no carregamento dos de tijolos aos palácios do Congresso. Em texto de projeto para jornalistas internacionais, ele compartilha seu aprendizado com a carreira de fotojornalista.
Brito também lançou livros. Está prestes a lançar o sétimo livro, “Do Marechal ao Capitão – O Brasil de Castello a Bolsonaro”, os 14 presidentes desde 1976.
Sua primeira lição é a pessoa gostar do que faz. Embora a lição seja óbvia, ele faz o seguinte alerta: “É uma profissão que você tem que encarar com isenção, com o olhar mais rigoroso possível. Eu não fotografo para mim. Estou substituindo pessoas que não puderam estar aqui. O leitor delega ao fotógrafo aquilo que não pode ver”. O fotógrafo Orlando Brito começou aos 15 anos no jornal ‘Última Hora’, depois trabalhou em outros jornais e também em revistas. É vencedor de premiações, possuindo em sua carreira 11 prêmios Abril de fotografia e um World Press Photo Prize.
Segue em resumo as dicas de Orlando Brito:
- Fique de olho nos detalhes.
- Aprimore sua técnica com os craques da fotografia (Aqui, Brito avisa que não é copiar o trabalho, mas ver o que já foi feito na foto dos craques).
- Escolha a melhor câmera fotográfica para você.
- Cuidado com a pressa (Segundo ele, é preciso ainda atenção na notícia).
- Crie proximidade visual com as fontes (Ele também pondera sobre o compromisso com a história).
- Sempre busque novidades.
Fonte: IJNet – 12/10/2020