Foi em um lugar calmo com o poético nome Rancho Dias Alegres que as cinzas de Patrick Swayze foram espalhadas alguns dias após a morte dele em setembro de 2009. O ator enfrentou dolorosa batalha contra câncer de pâncreas e fígado. Era fumante compulsivo e viveu fases de consumo excessivo de álcool. Tinha 57 anos.
Sua companheira ao longo de mais três décadas, Lisa Niemi, realizou o último pedido do astro de Hollywood: ser cremado e ter as cinzas espalhadas na propriedade no estado americano do Novo México, cercada de belas montanhas, florestas e lagos. Um paraíso na Terra a quem gosta de contato com a natureza.
Anos depois, a viúva se casou com um joalheiro e decidiu se desfazer do rancho com área equivalente a 12 estádios de futebol. As terras foram vendidas por 13 milhões de dólares, aproximadamente R$ 68 milhões. “Fomos muito felizes lá”, disse Lisa no informe da imobiliária que conduziu a negociação. “Patrick amava estar no rancho.”
Em estilo rústico, a casa principal de dois andares foi construída com rochas há mais de 100 anos. Possui amplo pátio interno que a faz parecer uma fortaleza. O casal adorava receber a visita de amigos e vizinhos.
Patrick Swayze só deixou o local na reta final de vida, quando estava extremamente debilitado e precisava estar perto do hospital onde era tratado do câncer, em Los Angeles. Ele morreu em outra propriedade rural nos arredores da cidade californiana.
O ator deixou fortuna de 40 milhões de dólares, cerca de R$ 210 milhões. Será sempre lembrado por papéis carismáticos, como o Johnny Castle de ‘Dirty Dancing’ (1987), Sam de ‘Ghost’ (1990), Bhodi de ‘Caçadores de Emoção’ (1991) e Vida Boheme de ‘Para Wong Foo, Obrigado por tudo! Julie Newmar’ (1995). Não teve filho.