Relatório semestral, de janeiro a junho de 2022, mostrou que os aluguéis residenciais acumularam uma alta de 9,49% no período. A variação superou o índice de 5,49% da inflação acumulada pelo IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e os 8,16% do IGP-M, da Fundação Getulio Vargas.
Segundo o balanço, das 25 cidades monitoradas pelo índice, 24 registram elevação de preços de locação residencial no período. Veja abaixo as capitais que se destacaram:
- Goiânia – acréscimo de 19,55%,
- Florianópolis – acréscimo de 18,60%,
- Salvador – acréscimo de 15,26%,
- Fortaleza – acréscimo de 3,66%,
- Curitiba – acréscimo de 3,18%
- Belo Horizonte – acréscimo de 13,12%
- Recife – acréscimo de 11,34%
- Rio de Janeiro – acréscimo de 10,80%
- São Paulo – acréscimo de 7,93%
- Brasília – acréscimo de 3,07%, e;
- Porto Alegre – acréscimo de 3,05%).
Já em relação aos últimos 12 meses, o índice acumulou uma alta nominal de 12,86%, variação superior à inflação acumulada, tanto pelo IPCA/IBGE (+11,89%) quanto pelo IGP-M/FGV (+10,70%). Todas as 25 cidades monitoradas pelo índice, neste período, registraram elevação nominal dos preços em suas respectivas localidades.
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Os números também revelaram uma desacelaração, no mês de junho, frente a abril (+1,84%) e maio (+1,70%). Houve uma alta no respectivo mês, mas ficou em 1,58% em junho de 2022.
O preço médio dos aluguéis dos imóveis foi de R$ 34,45/m², em junho de 2022. São Paulo foi a capital que apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado no último período, R$ 42,84/m², seguida por Recife, com R$ 39,64/m², Rio de Janeiro, com R$ 35,50/m² e Florianópolis, com R$ 35,25/m².
FONTE: METRÓPOLES