No trecho sobre o Rio Curuçá, uma balsa foi colocada para servir de ponte improvisada para os veículos, mas travessia começou a ficar difícil com a cheia dos rios no Amazonas.
trecho onde uma ponte caiu na rodovia BR-319, começou a ser afetada pela cheia dos rios no Amazonas. O impacto da subida do nível das águas foi notada na região onde uma estrutura foi montada para passagem de motoristas sobre o Rio Curuçá.
Na queda da ponte sobre o Rio Curuçá, no fim de setembro de 2022, quatro pessoas morreram e uma ainda está desaparecida. Em um trecho da rodovia, uma balsa foi colocada para servir de ponte para os veículos.
Mas para os motoristas, é preciso esperar para conseguir passar devido ao acesso estreito. O comerciante Antônio Avelino contou que já perdeu parte do para-choque do carro ao passar pelo trecho. Ele informou que costuma fazer pelo menos seis viagens por dia pela ponte.
“A água sobe, aí na balsa a dificuldade fica muito grande e não tomam providências. O pessoal que tem que tomar providências”, afirmou o comerciante.
A cabeceira da ponte já foi retirada na região do Rio Curuçá e os destroços ainda estão no meio do rio. A grande preocupação da população é com a subida das águas. Atualmente, a área está aterrada, mas há alguns dias, o cenário estava diferente.
Carros tem enfrentado água antes de subir e depois de descer da balsa. O nível do rio sobe rápido e já é possível ver a água brotando no aterro feito há menos de um dia.
No Rio Autaz Mirim onde outra ponte caiu há cerca de dois quilômetros do Rio Curuçá, a travessia foi improvisada com uma pista aterrada. A força da água já passa pelo bueiro e chegando ao outro lado do rio.
Para quem trabalha fazendo transporte, a estrutura feita para dar acesso rápido aos veículos precisa ser revista, como afirma o taxista Atealdo Caetano.
“É muito perigoso. Quebra o motor do carro, cria muito problema para a gente. Só dá prejuízo para a gente”, afirmou.
O agricultor Valfride Caldeira tem um sítio na região da BR-319 e não quer passar por mais transtorno na estrada. “Eu não sei como que vai ser isso aí, mas tem que melhorar. Provavelmente vai parar”, finalizou.
Fonte:G1