O Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro irá participar da audiência pública que será realizada hoje, às 15 horas, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado para debater o PL 5384/2020 de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS) que altera a Lei de Cotas nas universidades e instituições de ensino técnico de nível médio federais.
O Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro será representado por sua presidente Helderli Castro de Sá, assistente social e ex-conselheira nacional de promoção da igualdade racial.
A indicação da associação do povo mestiço foi feita ao relator do PL, senador Paulo Paim (PT-RS),
pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), que apresentou uma emenda substitutiva ao PL que aumenta a proteção legal aos candidatos mestiços e proíbe a exclusão de cotistas pardos por critério de aparência, como ocorre com candidatos índios e quilombolas.
O Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, sediado em Manaus, é a associação do povo mestiço e conseguiu a aprovação de diversas leis reconhecendo os mestiços como etnia.
É contra a classificação de pardos como negros e recentemente denunciou na CPI das ONGs que a FUNAI e o IBGE estariam estimulando que pardos “virassem” índios.