O governador Wilson Lima decretou estado de calamidade pública no Amazonas em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e anunciou um pacote de medidas econômicas e de prevenção à doença. Porém, a população ainda não se atentou às precauções e cuidados que devem ser tomados.
Por volta das 10h da manhã a equipe registrou através dessa imagem aérea, essa cena da avenida Grande Circular com vários carros indo e vindo, parecendo um dia normal, sem a preocupação da prevenção ao novo coronavírus e isolamento social.
O Amazonas está colapsado ou as autoridades locais não estão fazendo o seu serviço direito, que é fiscalizar as ações do governo estadual. Todos os noticiários nacionais e até internacionais mencionam o Amazonas como um estado que colapsou e ainda faz uso de contêineres para guardar corpos de pacientes vitimados pelo coronavírus e a população de modo geral, faz descaso com o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta. Apenas 10% da população se manteve em quarentena de acordo com a pesquisa nacional do Instituto Locomotiva. “Reflexo de mensagens contraditórias de Bolsonaro, ministros e governadores”, disse Renato Meirelles, presidente do instituto, ao Direto da Fonte.
Os governantes do nosso estado precisam tomar uma atitude mais enérgica ou abrir a caixa preta e falar abertamente sobre o que está acontecendo. O povo está com medo de morrer de fome ou de crise de ansiedade. Cada hora que passa é uma história diferente, um fato novo que deixa a população em pânico.
Na semana passada, Manaus tinha média de 30 enterros por dia e, só na última quinta-feira (16), foram cem enterros. Diariamente os membros da saúde pública do governo estadual e Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), liberam boletins sobre óbitos e curados do novo coronavírus.
Fonte: Amazon press