Antes de ser morta, Franciane era obrigada a comer fezes e assistir vídeos de Gutemberg fazendo sexo com outras mulheres. Ele foi preso na segund
a no Espírito Santo.
Foi preso na segunda-feira (09/03) o homem acusado de matar, esquartejar, enterrar por duas vezez e atear fogo no corpo de Franciane Moizes Pedro, de 27 anos, conhecida como “Buja”. Segundo informações da Polícia Civil, a motivação para o crime é que Franciane queria o fim do relacionamento.
Natural de Santo Antônio de Pádua, Franciane estava morando em Miracema, onde o crime aconteceu, há pelo menos dois anos antes do crime acontecer. Gutemberg Xavier Alves, de 42 anos, estava sendo procurado desde novembro do ano passado, e foi preso nesta segunda na cidade de Domingos Martins, no Espírito Santo. Segundo informações da polícia, ele disse que irá permanecer em silêncio. O Portal dos Procurados ro RJ chegou a oferecer uma recompensa para quem tivesse informações que levassem a prisão dele. O crime chocou Miracema, região e repercutiu em todo o país. Franciane estava desaparecida desde o dia 13 de setembro e, os seus restos mortais foram encontrados no dia 25 de outubro enterrados em um terreno na divisa de Miracema com Palma, em Minas Gerais.
Nos dias 22 e 24 de outubro do ano passado a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, cumpriu mandados de busca e fez escavações na casa em que Franciane estava residindo com o ex-companheiro, no bairro Viradouro. Em uma dessas escavações os policiais encontraram, enterrados, panos que estavam com marcas de sangue e com mau cheiro. De acordo com as investigações da Polícia Civil, Franciane era obrigada a comer fezes e assistir vídeos de Gutemberg, que é soropositivo, fazendo sexo com outras mulheres. Segundo o Portal dos Procurados, ele mentiu para a vítima no início do relacionamento, mostrando um exame com o resultado negativo de HIV. No decorrer da relação, no entanto, ela descobriu que o exame era falso. Ainda segundo as investigações, após prestar depoimento no dia 10 de outubro, Gutemberg teria voltado para casa, desenterrado, ateado fogo e esquartejado o corpo de Franciane. Os pedaços do corpo foram levados até uma área na divisa de Miracema com Palma, onde foram enterrados. As investigações apontam ainda que, quando Franciane ainda era dada como desaparecida, Gutemberg teria ido até uma agência de veículos em São Fidélis e vendido o carro, e estava se mantendo com o dinheiro da venda do veículo.
Fonte: Foco amazonico