Já chegou a Semana Santa e os preparativos, certamente, vão sofrer algumas alterações, devido à pandemia do novo coronavírus: as reuniões familiares vão ficar pra outro momento.
Mas tem um ingrediente muito comum no período, que vai demandar cuidados redobrados: peixe ou frutos do mar, itens que costumam substituir carnes vermelhas, para ao cristãos.
As feiras e mercados públicos costumam lotar neste peíodo, justamente na procura por essas carnes brancas.
Com os decretos estaduais ou municipais, cada local tem uma regra.
Na capital da Bahia, por exemplo, o consumo de peixe é grande e a prefeitura vai manter o funcionamento dos grandes mercados que comercializam peixes frescos, mas a entrada de clientes vai ser controlada, como forma de evitar a aglomeração.
Desde o último domingo (5), fica limitada a 60 pessoas, a circulação dentro dos mercados, como o tradicional mercado do peixe, em Salvador.
A determinação é da secretaria municipal de ordem pública, que faz a fiscalização no Mercado do Peixe, no Mercado Dois de Julho e o de Periperi. É o que explica o Diretor de Serviços Públicos da secretaria, Adriano Silveira.
Os cuidados com as condições do produto continuam valendo, é preciso observar cheiro e aparência, até mesmo dos frescos. A dica é da diretora do Conselho Federal de Nutricionistas, Elisabeth Chiari.
E tem gente que, mesmo com as medidas nesses locais, vai optar pelos produtos em supermercados. É o caso da servidora pública de Brasília, Magda Miranda.
Em tempos de cuidados redobrados, por conta do coronavírus, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, orienta outros cuidados. No Distrito Federal, a agência emitiu uma nota técnica para alertar feirantes e clientes, em feiras permanentes. Higiene redobrada entre os comerciantes, que devem fornecer álcool em gel nas bancas.
Clientes e funcionários devem evitar falar muito, assobiar, tossir e espirrar nos locais e perto dos produtos.
Jamais tocar o rosto após manusear embalagens plásticas e embrulhos, e sempre lavar as mãos após tocar em notas e moedas.
Fonte: Conexão amazonica